Primeiros anúncios de Trump sinalizam mudanças na forma como os EUA vão se posicionar diante de problemas globais

  • 21/01/2025
(Foto: Reprodução)
No campo do comércio, por exemplo, Donald Trump demonstrou que pretende isolar os Estados Unidos. Anúncios de Trump sinalizam mudança em como EUA vão encarar problemas globais Os primeiros anúncios de Donald Trump sinalizaram mudanças importantes na forma como os Estados Unidos vão se posicionar diante de problemas globais. Todo mundo ouviu falar da Organização Mundial da Saúde durante a pandemia. A agência da ONU que fazia levantamentos e promovia estratégias e regulações globais para que os países enfrentassem o coronavírus juntos. Além disso, a organização ajuda a coordenar o combate a epidemias, promove a vacinação, compartilha informações e leva remédios e suprimentos até zonas de guerra. Os Estados Unidos são o país que mais financia a OMS. Nos últimos dois anos, doaram quase US$ 1,3 bilhão. Mas, na segunda-feira (20), Donald Trump retirou os Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde. No decreto, o presidente americano criticou a forma como a organização lidou com a pandemia da Covid. No mandato anterior, em julho de 2020, Trump tinha começado o processo de retirada. Quando Joe Biden assumiu, em janeiro de 2021, suspendeu os trâmites. Agora, Trump concluiu o plano antigo e os americanos não vão mais fazer parte de um esforço global. Para Laurence Gostin, professor de Direito de Saúde Global da Universidade Georgetown, em Washington, a decisão de Trump foi um erro estratégico grave: “É uma ameaça à saúde global”, afirma. Na segunda-feira (20), a correspondente Raquel Krähenbühl perguntou para Donald Trump se, depois de ter governado durante a pandemia, ele não reconhecia a importância da organização. Trump respondeu: "Sim, eu reconheço. Mas não quando você está sendo roubado, como nós somos". As decisões mais importantes que Trump anunciou — e as possíveis consequências No campo do comércio, Trump também demonstrou que pretende isolar os Estados Unidos. Decretou o começo de uma grande investigação que vai apurar de que países os Estados Unidos compram mais do que vendem. O Brasil não está nessa lista. Mas Trump ameaçou taxar em 100% as importações vindas dos países do Brics se o grupo adotar outra moeda no lugar do dólar para fazer negócio. Inicialmente formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics agora também tem Egito, Etiópia, Irã, Arábia Saudita e Emirados Árabes. Trump prometeu medidas mais imediatas contra seus vizinhos. Disse que, a partir de 1º de fevereiro, Canadá e México veriam tarifas de 25% sobre suas vendas para os Estados Unidos. Durante a campanha e no discurso de posse na segunda-feira (20), Trump prometeu diminuir os impostos pagos pelos americanos e substituir por tarifas sobre importações. Afinal, o país importa US$ 4 trilhões em produtos por ano. O professor Jeffrey Anderson, da Universidade de Georgetown, afirmou que a posição dos Estados Unidos como superpotência é extremamente dependente da ajuda dos seus aliados; que o país não é capaz de ser autossuficiente; e que há movimentos na Europa para criar novos tipos de acordos multilaterais, em preparação ao que já se esperava depois da eleição de Trump. Trump também mencionou na segunda-feira (20) que quer retomar o controle do Canal do Panamá. E, no fim do dia, reiterou seu interesse em anexar a Groenlândia. Trump disse que é um local necessário para a segurança nacional porque há navios chineses por todo lado. Primeiros anúncios de Trump sinalizaram mudanças na forma como os EUA vão se posicionar diante de problemas globais Jornal Nacional/ Reprodução Com as mudanças climáticas, o Polo Norte aquece três vezes mais rápido do que o resto do mundo. O Mar do Ártico está congelando menos e se tornando navegável. Uma rota útil para a China exportar para a Europa. O mar também vira um ponto de passagem para submarinos de guerra russos e chineses. Isso é um sinal de que o governo Trump está ciente dos efeitos das mudanças climáticas. Mesmo assim, escolheu na segunda-feira (20) retirar os Estados Unidos do Acordo de Paris. O tratado assinado por quase 200 países prevê frear o aquecimento do planeta. O acordo foi assinado pelo ex-presidente Barack Obama, mas Trump retirou os Estados Unidos em 2017. Biden colocou de volta. Agora, Trump tirou mais uma vez. Os Estados Unidos são o segundo país que mais emite gases causadores do efeito estufa, atrás apenas da China. Donald Trump quer ampliar a exploração de petróleo e gás, combustíveis fósseis que causam o aquecimento global. Se transformou em bordão: "Perfure, baby, perfure”. LEIA TAMBÉM Trump pretende acabar com cidadania automática para filhos de imigrantes ilegais, e isso afeta brasileiros Trump pode mesmo acabar com nacionalidade americana automática para quem nasce nos EUA? Na fronteira do México, imigrantes choram após EUA cancelarem entrevistas de asilo Acusados de serem organizadores do ataque ao Capitólio deixam prisão horas após perdão de Trump

FONTE: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2025/01/21/primeiros-anuncios-de-trump-sinalizam-mudancas-na-forma-como-os-eua-vao-se-posicionar-diante-de-problemas-globais.ghtml


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