Lipedema atinge entre 10% e 18% das mulheres no mundo e não tem cura; saiba mais
09/03/2025
(Foto: Reprodução) A doença progressiva não tem cura, mas tem tratamento. É recomendado hidroginástica, o uso de meias elásticas de média compressão e uma dieta antioxidante. Lipedema atinge entre 10% e 18% das mulheres no mundo e não tem cura; saiba mais
Os primeiros relatos sobre o lipedema são dos anos 1940. Mas, só em 2022 ele ganhou um código no Cadastro Internacional de Doenças. O lipedema atinge entre 10% e 18% das mulheres no mundo. No Brasil, são pelo menos 9 milhões de mulheres. Existem cinco tipos:
tipo 1 pega quadril, nádegas;
tipo 2 vai quadril, nádegas e coxa – o mais comum;
tipo 3 pega quadril, nádegas, coxa e perna;
tipo 4 pode acometer o braço;
tipo 5, que só acomete a batata da perna.
“É uma doença 95% relacionada às mulheres. Acredita-se que esteja relacionada à genética e também a fatores hormonais. Em torno de 60% das mulheres com lipedema têm algum familiar, a mãe, tia, irmã, que tenha também o lipedema. Ele tem três gatilhos: quando a pessoa entra na puberdade, ela tem a primeira menstruação, na gravidez e na menopausa”, diz Armando Lobato, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
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Fantástico/ Reprodução
É uma doença progressiva e que não tem cura - mas tem tratamento.
“Drenagem de membro inferior para lipedema deve ser feita manualmente com pessoas especializadas. Dos exercícios, o importante é uma caminhada lenta”, afirma Armando Lobato, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
Também é recomendado hidroginástica, o uso de meias elásticas de média compressão e uma dieta antioxidante.
“Peixes como o atum, salmão. Azeite extra virgem, castanha de caju, vegetais de cor verde escura. Proteína, você pode comer o ovo, uma carne de boi magra. O açúcar é um dos gatilhos para os sintomas", afirma Armando Lobato, presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.
O Ministério da Saúde disse, em nota, que:
"O tratamento do lipedema no SUS está previsto na Política Nacional de Atenção Hospitalar de Média e Alta Complexidade e seu tratamento inclui procedimentos como ultrassonografia vascular, atendimento fisioterapêutico, consulta especializada e dermolipectomia", que é a cirurgia de retirada de pele e gordura.
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