Inclusão no campo: setores da economia têm se destacado na geração de emprego
10/01/2025
Iniciativas nos setores de energia e florestal são destaques em Mato Grosso do Sul. Setores de energia e florestal têm se destacado na contratação de PCDs
Reprodução/TV Morena
Dados do Ministério do Trabalho e Emprego apontam que 15,5 milhões de pessoas com deficiência estão aptas ao trabalho no Brasil, mas, apenas 545 mil estão empregadas formalmente.
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O tema, cada vez mais, ganha abertura e iniciativas voltadas para a inclusão dessas pessoas no mercado de trabalho. Em Mato Grosso do Sul, os setores de energia e o florestal são exemplos que se destacam na contratação de pessoas com deficiência.
"Temos exemplos importantes tanto em relação ao setor de bionergia como o setor florestal, que têm cumprido além da cota de contratação de pessoas com deficiência como também têm feito todo um papel social de qualificação dessas pessoas e busca delas para inserção no mercado de trabalho", destaca a presidente da Fundação do Trabalho (Funtrab), Marina Dobashi.
No estado, uma ação realizada por empresas de 10 municípios atendeu 1 mil pessoas com deficiência e encaminhou quase 600 para vagas de empregos. Desse total, 83 foram contratados para trabalhar no setor de bioenergia
"As empresas com diversidade e inclusão têm o maior produtividade, rendimento de seus colaboradores. Temos trabalhado muito firme em relação a empregabilidade das pessoas com deficiência”, afima o diretor técnico da Biosul, Érico Paredes.
Agronegócio abre portas para contratação de pessoas com deficiência
O jovem João Pedro, de 19 anos, que tem nanismo, relata que as maiores dificuldades encontradas por ser pessoa com deficiência foram no mercado de trabalho.
“ Completei meus 18 anos e comecei a entregar currículo até então, ninguém me chamava não tinha oportunidade tinha mais dificuldade”, relembra.
Atualmente, João é operador de máquina pesada e ajuda a pavimentar estradas para escoamento da safra de cana.
O analista técnico em análise de cana, Davi da Silva Carneiro, relata que precisou se adaptar após perder 60% do movimento do braço esquerdo em um acidente de moto. “Me serve de motivação, porque você só tem um membro e faz um serviço puxado que os demais”.
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