Executivo da GM diz que o novo Spark EUV é um veículo ‘para caber no bolso’ de quem quer um elétrico

  • 10/03/2025
(Foto: Reprodução)
Em entrevista exclusiva ao g1, Fabio Rua afirma que lançamento da Chevrolet chega por preço abaixo do hatch Bolt e que será um concorrente de outros carros elétricos de desempenho semelhante. Veja quem são eles. Fabio Rua, da GM, comenta o último lançamento da marca, o elétrico Spark EUV Em entrevista exclusiva ao g1, o vice-presidente da General Motors Brasil, Fabio Rua, deu mais detalhes sobre o último lançamento anunciado pela Chevrolet no Brasil: o Spark EUV. O executivo garante que o preço de venda do veículo, que é 100% elétrico, será mais baixo do que os R$ 279 mil cobrados pelo Bolt e que o modelo será um concorrente de outros elétricos de desempenho semelhante. Em outros mercados, o Spark EUV tem 102 cv. Sendo essa a escolha da GM, seus concorrentes óbvios seriam o BYD Dolphin de entrada (R$ 159.800 e 95 cv) e o GWM Ora 03 Skin (R$ 159.000 e bem mais potente, com 171 cv). Veja quais são os possíveis concorrentes do Chevrolet Spark. BYD Dolphin: R$ 159.800; BYD Dolphin Plus: R$ 184.800; BYD Yuan Pro: R$ 182.800 GWM Ora 03 Skin: R$ 159.000; GWM Ora 03 GT: R$ 187.000; Neta Aya: R$ 128.900; Neta X: R$ 204.900. O preço mais acessível tem o objetivo de não encalhar (como o próprio Bolt) e de competir pelas vendas de elétricos amplamente dominadas por marcas chinesas. A BYD lidera com 64,21% de todas as vendas de 2024, seguida pela GWM com 11,04% do mercado. Em terceiro lugar está a Volvo, com 9,65% de participação. Embora tenha sido fundada na Suécia em 1927, a marca foi comprada em 2010 pelo grupo chinês Geely, que também tem parceria com a Renault. A Chevrolet está apenas na décima posição, com apenas 0,76% do mercado de carros elétricos zero km em 2024. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Veja a entrevista na íntegra no vídeo abaixo. Fabio Rua, vice-presidente da General Motors Brasil, concedeu entrevista exclusiva ao g1 A seguir, clique nos links para assistir aos cortes com os principais destaques. SUV subcompacto inédito é confirmado; Onix precisa de atualização; GM diz que produção em Gravataí (RS) não será paralisada; Como fazer frente às marcas da China; Juros estão altos, mas situação é menos nebulosa para 2025; Investimento no Brasil traz 10 carros eletrificados até 2030. g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua g1 | Fábio Tito SUV subcompacto inédito é confirmado Fabio Rua confirma que Chevrolet terá SUV para brigar com VW Tera e Fiat Pulse Fabio Rua é sutil e manteve mistério, mas revela um dos mais importantes movimentos da montadora: a entrada na disputa entre os SUVs de entrada, um dos segmentos que mais cresce em vendas no país. “Me permitam uma surpresa, mas a resposta é sim. Qual é o produto, quando ele será fabricado, em que planta ele será fabricado, em breve vocês saberão”, diz o executivo. Não disse quando chega, nem onde será produzido, mas também reconheceu que a resposta está na própria entrevista concedida ao g1. “Já tem pistas que eu dei ao longo dessa entrevista que talvez possa ajudá-los a montar esse quebra-cabeça”, brincou. Aqui está a pista: o executivo revelou que a fábrica de Gravataí usará parte do investimento anunciado para a produção de um modelo inédito, em que a empresa ainda não atua. “O investimento de R$ 1,2 bilhão que anunciamos para nossa planta de Gravataí (RS) será destinado à produção de um veículo em uma categoria na qual ainda não atuamos, e que será revelado este ano”, afirmou o executivo. Atualmente, a Chevrolet produz na fábrica de Gravataí o hatch Onix e sua versão sedã, o Onix Plus. A ver se sairá de lá o modelo que já até recebeu o apelido de “SUV do Onix”. As brigas entre SUVs compactos, com preços a partir dos R$ 100 mil, é das mais acirradas do mercado. No ano passado foram lançados Renault Kardian e Citroën Basalt, que disputam com Fiat Pulse e Nissan Kicks. A Volkswagen entrou no jogo com o lançamento do Tera. Ainda que a data para o novo SUV esteja sob completo sigilo, Rua reforça que a marca pretende lançar até cinco novos modelos em 2025. Além disso, serão 10 veículos eletrificados no Brasil até 2030, de híbridos leves a 100% elétricos. Volte para o início. Onix precisa de atualização Fabio Rua, da GM, garante que o Onix será renovado e não vai sair de linha O executivo também confirmou ao g1 que o Onix será reestilizado. O hatch teve uma época gloriosa, mas já faz tempo que não é mais o mesmo. Em 2019, no auge, foram emplacados mais de 240 mil unidades do Onix. Em 2024, o hatch não conseguiu ultrapassar a barreira dos 100 mil veículos vendidos. O executivo reconheceu a queda e apostou na falta de atualização como um dos fatores que contribuíram para o veículo não retomar o sucesso no pós pandemia. “Não espere que ele saia do nosso portfólio, porque ele é dos filhos mais queridos da Chevrolet no Brasil. Então assim, esperem uma atualização do Onix em algum momento, sem dúvida alguma”, afirma o executivo. “O Onix é um sucesso há décadas, com oscilações de aceitação do público ao longo do tempo, este que culmina talvez com períodos mais extensos sem uma atualização um pouco mais expressiva”, comenta Fabio Rua. O desencanto com o Onix, inclusive, causou uma revisão de atividades na fábrica da GM em Gravataí (RS). Enquanto o sindicato dos metalúrgicos fala em paralisação da produção, a GM diz que a planta gaúcha passará por reformulação, mas manterá um dos turnos. Volte para o início. GM diz que produção em Gravataí (RS) não será paralisada Fabio Rua, da GM, afirma que não existe paralisação na fábrica de Gravataí (RS) Falando em Gravataí, a Chevrolet anunciou no início do mês que estava em processo de negociação com o sindicato dos metalúrgicos para suspender temporariamente os contratos de trabalho de parte das equipes (lay-offs) em abril para reduzir a produção de seus veículos de entrada, Onix e Onix Plus. Estamos trabalhando com a negociação sindical, ela é fundamental para a gente conseguir fazer os nossos planos. A gente não vai avançar em definição nenhuma sem ter um bom entendimento, diz Rua. Segundo Valcir Ascari, presidente do sindicato de Gravataí, o acordo previa um lay-off de dois meses e oito dias, a partir do dia 22 de abril. Na época, a empresa e os representantes do sindicato ainda estavam em negociação. Na entrevista ao g1, Fabio Rua afirma categoricamente que não há plano de paralisação total da fábrica do Rio Grande do Sul e que a medida seria somente para redução de turnos. “A gente não vai deixar de fabricar nem Onix e nem Onix Plus. A gente está reduzindo o volume de produção. Esses carros continuam sendo fabricados. Não é paralisação. Não tem paralisação. Tem turno rodando, aponta o executivo. Volte para o início. Crise no setor e crescimento dos chineses Fabio Rua diz que GM está preparada para encarar a concorrência chinesa O desenvolvimento de carros, em parceria com marcas da China, pode ser uma das armas da GM para enfrentar o crescimento das marcas daquele país. Já são dois veículos chineses sob marca da Chevrolet e que circulam pelo Brasil. Fabio Rua aponta que essa parceria com marcas da China pode ter ajudado a GM vender bem por lá. “A GM é uma empresa global. Ela tem sim uma joint venture com uma empresa chinesa. Temos várias fábricas na China, inclusive. No ano passado vendeu 1,8 milhão de carros na China”, diz Rua. “E temos essa possibilidade, né? Temos carros lá que são produzidos com uma competitividade maior, conseguimos trazer alguns desses carros para o Brasil como complemento de portfólio”, revela o executivo. g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua g1 | Fábio Tito No Brasil, Fabio Rua remete ao passado recente para encontrar meios para contornar a competitividade elevada de marcas chinesas. “A Chevrolet já encarou uma situação parecida com os coreanos [como Hyundai e Kia], já encarou uma situação parecida com os japoneses [como Toyota, Honda e Nissan] e agora está encarando uma situação, não só a Chevrolet, mas todas as montadoras”, aponta. Porém, o vice-presidente da GM na América do Sul aponta que é necessário rever os impostos para importação destes carros chineses. “O que a gente não pode é permitir que carros de tecnologias similares das que a gente vende e produz no Brasil, com alto conteúdo local, com grande esforço em garantir o respeito irrestrito das leis trabalhistas, que eles concorram com veículos que vêm de outros lugares, com subsídios ou estruturas que barateiem o preço”, comenta. Volte para o início. Juros estão altos, mas situação é menos nebulosa Fabio Rua, da GM, diz que situação econômica está menos nebulosa em 2025 Fabio Rua reconhece que as vendas da GM podem ser afetadas em 2025, como consequência da alta prevista na taxa básica de juros. Sobretudo porque o Brasil voltou ao primeiro lugar do ranking de maiores juros reais do mundo. “Se a taxa de juros chegar a esse patamar que você está dizendo [15%, previstos no boletim Focus, do BC], é possível que as vendas sejam impactadas, ou que o consumidor opte por fazer um financiamento mais curto, ou pagar à vista, como foi feito no passado”, comenta. Por outro lado, ele acredita em um 2025 menos nebuloso. “A gente tá no início do ano, né? Um ano que começou desafiador para a economia como um todo, mas não quer dizer que o ano vai terminar desafiador para a economia. (...) A gente tem motivos, sim, para olhar para frente e ver um horizonte menos nebuloso do que eu diria que está sendo pintado por aí”, diz o executivo. Volte para o início. Investimento no Brasil traz 10 carros eletrificados até 2030 Fabio Rua, da GM, fala sobre os investimentos para modernizar as fábricas brasileiras Em 2024, a GM anunciou uma rodada de investimentos até 2028, com valor de R$ 7 bilhões para todas as fábricas do Brasil. Deste total, R$ 5,5 bilhões estão alocados para as plantas do estado de São Paulo (em São Caetano do Sul e São José dos Pinhais). Parte desse investimento será usada para o desenvolvimento e lançamento de novos veículos. Já se sabe que o Onix passará por uma atualização significativa. Além disso, Fabio Rua revelou, em entrevista exclusiva ao g1, que até 2030 serão lançados 10 veículos eletrificados. “A gente deve produzir, ao longo dos próximos anos, em torno de 10 veículos eletrificados. Isso faz parte desse ciclo de investimento de R$ 7 bilhões, diz o vice-presidente da GM. “A planta de Joinville (SC) será fundamental no desenvolvimento e na produção de parte do que virá dessas novas tecnologias que a gente anunciou, que chegarão no país até, vou dizer aqui, até o final da década. Esses 10 veículos eletrificados dos quais a gente tá falando. g1 entrevista o vice-presidente da GM, Fabio Rua g1 | Fábio Tito Os primeiros serão híbridos leves com motor flex, até então focados em dois carros que serão fabricados em São Caetano do Sul (SP). Ela é a fábrica mais antiga do grupo no país e, atualmente, abriga a produção da picape Montana, do SUV compacto Tracker e da minivan Spin. Após esses dois primeiros híbridos leves, a GM oferecerá todas as versões possíveis de sistemas eletrificados, desde modelos plug-in, que são conectados a fontes externas de eletricidade, até híbridos plenos, em que o próprio sistema gera a energia necessária. Para o futuro, Fabio acredita que a GM fabricará apenas carros elétricos ou híbridos no Brasil. “Vai chegar num determinado momento, e aí depende de condições de mercado, em que a gente só vai produzir carros eletrificados no Brasil, todas as montadoras, né? A gente tá vendo uma boa aceitação por parte do consumidor em relação a híbridos e 100% elétricos.” Volte para o início.

FONTE: https://g1.globo.com/carros/noticia/2025/03/10/executivo-da-gm-diz-que-o-novo-spark-euv-e-um-veiculo-para-caber-no-bolso-de-quem-quer-um-eletrico.ghtml


#Compartilhe

Aplicativos


Locutor no Ar

Top 5

top1
1. Policia Militar em Ação

Revolução de 1932

top2
2. Programa 1... 2... 3... Ora Posi

Amigos do Hora Pois...

top3
3. Policia Militar em Ação

Reintegração de Posse

top4
4. Espaço Crescer

HORSEMANSHIP

top5
5. Na Trilha com a Tv das Artes

Cachoeira da Fenda parte 02

Anunciantes